Estou farta de saber que ler um livro e depois ver o respectivo filme, dificilmente corre bem... mas sou teimosa...:)
Esta semana fui ver o último filme da saga "Jogos da Fome". E não gostei. Dos quatro ( e porquê quatro?) foi realmente o que menos gostei.
A verdade é que quando estou a ler um livro, não estou "apenas" a ler um livro. Estou realmente a "ver" tudo na minha mente. Claro que não podemos querer que os filmes sejam exactamente iguais aos livros. De facto seria impossível. Mas serem alteradas situações concretas e importantes para a história... ...
No caso dos "Jogos da Fome" existem duas situações flagrantes: a alteração da forma como surge o alfinete do Mimo Gaio (logo no primeiro filme) e a omissão de factos importantes na conversa entre Katniss e Snow (a questão das rosas...). Aliás, esta conversa também está alterada ao ponto de nos fazer perceber o que vai acontecer, quando no livro nada nos leva a isso.
Enfim, penso que o que me fez gostar menos deste filme do que dos outros, é o facto de terem dividido um livro em dois filmes. Assim, foi criado um iato no tempo que nos fez vicenciar as situações de forma diferente do que aconteceria se toda a acção ocorresse num só filme.
Será que é desta que vou aprender? Ler o livro não ver o filme! Vai ser este o meu lema:) Será que vou cumprir?
Já vos disse que adoro Juliet Marillier?...Ups.. acho que sim!:) Mas adoro! Mesmo!
Esta trilogia, como contei num outro post, conta a história de Neryn, uma jovem de dezasseis anos, que tem um dom tão especial que pode salvar o reino de Alban, do tirânico rei Keldec, que o transformou num lugar triste e sem esperança.
Neste reino vivem humanos e os Boa Gente, seres mágicos que, por serem perseguidos pelos homens de Keldec, não confiam nos humanos e vivem escondidos.
É Neryn, uma Voz, a esperança de todos, e nestes três livros acompanhamos a viagem pelo reino, em busca do aperfeiçoamento do seu dom, para que a Liberdade e a Paz reinem em Alban.
Sebastian Bergman é um homem à deriva. Psicólogo de formação, trabalhava como profiler para a polícia e era um dos grandes especialistas do país em serial killers. Perdeu tudo quando o tsunami no continente indiano lhe levou a mulher e a filha. Tudo muda com uma chamada para a polícia. Um rapaz de dezasseis anos, Roger Eriksson, desapareceu na cidade de Västerås. Organiza-se uma busca e um grupo de jovens escuteiros faz uma descoberta macabra no meio de um pântano: Roger está morto e falta-lhe o coração. É o momento de Sebastian se confrontar com um mundo que conhece demasiado bem. O Departamento de Investigação Criminal pede ajuda a Sebastian. Os modos bruscos e revoltados de Sebastian não impedem a investigação de avançar. E as descobertas sobre a escola que Roger frequentava são aterradoras.
Através do blog Clube dos Livros, que visito regularmente (para não dizer diariamente...) ganhei num passatempo o livro Segredos Obscuros escrito pela dupla sueca Hjorth & Rosenfeldt.
Depois de um campanha tão original de divulgação do livro, junto da blogosfera, estava muito curiosa para descobrir este profiler, e não me desiludi.
A história decorre em torno do mistério do assassinato de um adolescente, Roger, ao qual é retirado o coração, por alguém que é descrito como “o homem que não é um assassino”.
A investigação em torno deste, inicialmente, desaparecimento, é efectuada de forma negligente pela polícia, acabando por ser necessário chamar uma equipa especializada para esta investigação.
No decorrer da história ficamos a conhecer, para além dos familiares e amigos/conhecidos de Roger, os membros da equipa de investigação, com destaque, para Sebastian, que, não fazendo inicialmente parte da equipa, a ela se junta, por motivos pessoais e, que nada têm a ver com a investigação, mostrando assim, o seu carácter frio e egoísta.
Segredos Obscuros revela-nos, de facto, muitos segredos, que acabam por nos confundir e levar em determinadas direcções em que quando achamos que "Ah! Já sei quem foi!" – afinal: não sabemos! :)
A personalidade de Sebastian é muito complexa, uma vez que surge como um mulherengo, frio, calculista e egoísta. Conhecendo a sua história de vida, nomeadamente a perda da família, e a sua relação com os pais, torna-se mais fácil compreendê-lo e, confesso, até simpatizar com ele.
É principalmente por Sebastian que estou muito curiosa e desde já à espera do próximo livro, principalmente depois da forma como este termina.
E para mim, aqui é o senão do livro.
Não tem a ver com o crime, é uma história paralela, e eu já tinha pensado nessa possibilidade, contudo pensei: “Não! Não há necessidade… É demasiado óbvio… Não vão fazer isso!…”. Mas fizeram:)
Apesar de não ter gostado deste final, e sendo, de facto, um contrassenso, é por causa deste final que estou mais curiosa para ver como vão desenvolver esta história. Confusos? Também eu!:)
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Bem bom, não?
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Esta trilogia passa-se no reino de Alban, que o tirânico rei Keldec transformou num local sem qualquer esperança, onde o terror, de facto, reina.
A nossa heroína, é uma jovem de dezasseis anos, Neryn, que tem um dom tão especial que pode salvar Alban, juntando-se por isso aos rebeldes e a todos os seres dispostos a lutar pela sua liberdade.
Claro que, como todos os livros de Juliet Marillier, a fantasia povoa estas páginas.
Mas até eu, que tenho como estilo literário preferido os Romances Históricos, fico rendida a tanta imaginação e tanta magia e já estou na fase de ler devagarinho:) para o livro não acabar...
A Porto Editora, inicia hoje o processo de selecção das 10 palavras finalistas, à escolha de Palavra do Ano:
"A PALAVRA DO ANO® é uma iniciativa da Porto Editora que tem como principal objetivo sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa, património vivo e precioso de todos os que nela se expressam, acentuando, assim, a importância das palavras e dos seus significados na produção individual e social dos sentidos com que vamos interpretando e construindo a própria vida.
A lista de palavras candidatas a PALAVRA DO ANO® é produto do trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora, através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam, tanto nos meios de comunicação e redes sociais como no registo de consultas online e mobile dos nossos dicionários."
Lembro que a palavra escolhida para o ano de 2014 foi: Corrupção.
Para dar início a este meu espaço, nada melhor do que falar de um dos meus livros preferidos.
De sempre.
O Meu Pé de Laranja Lima
1ª edição | 1968 de José Mauro de Vasconcelos
Apesar de existirem alguns livros que li mais do que uma vez, apenas dois li, reli e voltei a reler. Um deles é este (do outro, falarei noutra altura…).
Cada vez que pego naquela minha edição, tipo livro de bolso, do Meu Pé de Laranja Lima, já sei que, apesar de conhecer a história de trás para a frente, me vou emocionar… muito… mesmo…
Zézé é um menino que vive no seio de uma família muito humilde, com vários irmãos e um pai desempregado, que apesar de amar os filhos, não é um homem que o saiba/consiga demonstrar.
A história gira em torno da sensibilidade deste menino e principalmente as suas vivências no seio de uma familia pobre, onde com tantos problemas financeiros, os sonhos e dramas de um menino não são compreendidos ou valorizados.
Por isso Zézé cria uma realidade paralela, na qual um pé de laranja lima se torna seu amigo e confidente - o Minguinho.
Para além de Minguinho, nasce uma outra amizade - com o Portuga Manuel Valadares.
A ternura que existe entre o meu querido Zézé e o Portuga é o que torna este livro sublime:
"- Mas tu também não disseste que me matavas?
- Disse no começo. Depois matei você ao contrário. Fiz você morrer nascendo no meu coração. Você é a única pessoa que eu gosto, Portuga.O único amigo que eu tenho."...